que alguma vez observei, senti, apreciei,
encontrei-o numa chácara do interior do Brasil,
no cimo de um morro onde a humidade e a frescura lhe permitiu amadurecer tranquilamente…
a jaca…
um fruto aparentemente agreste ao tacto…
um fruto que se resguarda na sua casca, aparentemente rígida…
um fruto fechado em si próprio, aparentemente…
só aparentemente!
e...
como se abre a jaca,
com uma facilidade quase extraordinária
perante quem tem coragem para a desvendar e
não se assusta ao primeiro olhar com a sua altiva distância e rudez
e...
como se transforma a jaca,
com uma simplicidade desconcertante perante quem deseja conhecer o seu sabor suave
e toda a doçura em si contida…
comparo-te a uma jaca!
assumo! não estava, de todo! preparada para ti.
e, num repente, fazes parte da minha fruteira!
para a Carla, com um beijo de parabéns! 28.10.2008
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