Os olhos têm de procurar o brilho perdido.
Têm de resplandecer e mostrar a beleza que possuem.
Procurar e recuperar a frescura dos adolescentes pensamentos,
quando a alma ainda não estava corrompida,
o pensamento gasto e o coração acumulado de esperanças, gordas!... cheias!... fartas!...
mas tão somente!
É um dever esta busca, uma obrigação e um compromisso.
Irem ao encontro da luz e charfurdarem-se nela até absorverem toda a sua claridade.
Sim, os olhos têm de absorver toda a luz possível.
Assumi-la.
Possui-la.
Transformá-la.
Reparti-la.
Comungá-la.
Partilhá-la.
Então, e só aí, terão cumprido a sua missão.
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