Com tanta serra à frente das minhas janelas, da minha vida de todos os dias,
quase me esquecia como sou uma mulher do mar.
Como nasci junto dele…
quase dentro dele…
ali bem ao lado de casa… num saltitar constante entre areia e lar…
dia após dia sentindo o ar quente, a água quente, a vida quente de África.
Um mar tão sereno, tão morno, transparente, quase translúcido… com búzios de formas perfeitas e areia tão fina, tão branca, tão limpa que quase perfurava os pés…
Como nasci junto dele…
quase dentro dele…
ali bem ao lado de casa… num saltitar constante entre areia e lar…
dia após dia sentindo o ar quente, a água quente, a vida quente de África.
Um mar tão sereno, tão morno, transparente, quase translúcido… com búzios de formas perfeitas e areia tão fina, tão branca, tão limpa que quase perfurava os pés…
pés de criança que, teimosamente, tocavam as medusas sedutoras e venenosas…
Quase me esquecia, neste desejo de fincar as raízes no solo, como amo o cheiro da maresia…
os salpicos da espuma a bater no corpo e a refrescar as ideias turvas…
o som das gaivotas que romanticamente torno agradáveis aos sentidos no seu eterno despique com as ondas.
E ao longe, tão longe, o horizonte a fazer perder o olhar e o pensamento!
Quase me esquecia como gosto de estar sentada na areia ou no paredão da praia, sozinha a contemplar e a sentir a natureza fora e dentro de mim…
Aos poucos, o mar vai vazando para o outro lado do mundo…
as rochas vão surgindo…
as pessoas vão desaparecendo do meu espaço e eu
fico sentada a contemplar a praia no seu entardecer tranquilo, sentindo na pele o sol ainda tépido.
Quase me esquecia, neste desejo de fincar as raízes no solo, como amo o cheiro da maresia…
os salpicos da espuma a bater no corpo e a refrescar as ideias turvas…
o som das gaivotas que romanticamente torno agradáveis aos sentidos no seu eterno despique com as ondas.
E ao longe, tão longe, o horizonte a fazer perder o olhar e o pensamento!
Quase me esquecia como gosto de estar sentada na areia ou no paredão da praia, sozinha a contemplar e a sentir a natureza fora e dentro de mim…
Aos poucos, o mar vai vazando para o outro lado do mundo…
as rochas vão surgindo…
as pessoas vão desaparecendo do meu espaço e eu
fico sentada a contemplar a praia no seu entardecer tranquilo, sentindo na pele o sol ainda tépido.
Sou feliz agora!
Afortunado sou por estares feliz!
ResponderEliminarAs tuas doutas palavras avultam os meus sonhos!
Olá mulher do mar!
ResponderEliminarAs duas melhores coisas de que nos podemos rodear são o verde e a água!
Tens ambas na tua serra.
Se olharmos com atenção para nós e para o que emos à volta, conseguimos sempre descobrir como somos ricos!
Adorei a tua serra, espero um dia partilhar também contigo o mar de que temos um gosto comum adquirido no Índico...
Fica com um beijnho cheio de ternura.