sexta-feira, 17 de abril de 2009

quase do nada...

quase do nada...

assim como
regato depois do degelo que
nasce e
simplesmente brota...

...as gotas formam-se uma-a-uma
(serão de água?
serão de mim?)

e quase do nada
já são ribeira,

quase do nada
já são rio...
num percurso lento
sinuoso e
intranquilo
até à foz...
(que as acolhe...
que me acolhe?)

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Autoria e Agradecimento

Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.

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São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.