sábado, 31 de julho de 2010

Magnolia

Há mais de uma década, prometi a mim própria que nunca mais veria um único filme junto de alguém que troçasse de mim por eventuais lágrimas e emotividades provocadas pelo seu conteúdo. Cumpri à risca!
Fui, pois, acumulando filmes como se coleccionam livros, aguardando o momento oportuno ou a companhia adequada para a sua "leitura"...
Talvez por isso, só hoje, vi Magnólia... Sozinha! E aos pedaços pequenos porque, no seu realismo de mostrar as loucuras dos banais quotidianos de pessoas ao acaso, das suas vidas, da própria Vida, demonstra que o acaso nunca é acaso e que as coincidências só ocorrem porque concorrem para algo determinado e confusamente com sentido. E por todas essas questões me serem tão próximas, chorei, sem ninguém ao lado para me confortar mas no conforto, contudo, de não sentir a troça alheia pelas minhas lágrimas.

http://www.youtube.com/watch?v=hAWDEsgMahQ&feature=related

1 comentário:

  1. Manda-os dar uma volta a quem te censura por te emocionares a veres um filme...

    ResponderEliminar

Autoria e Agradecimento

Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.

Todos os direitos estão reservados.

São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.