domingo, 19 de dezembro de 2010

Respiro, apenas!

há momentos que olhamos para dentro de nós e não vemos nada.
não vemos passado(s), nem presente(s) ou futuro(s)

não vemos claridade, mas também não vemos escuridão
não vemos cores, nem branco, nem preto, nem qualquer tom entre ambas

não vemos princípio... nem fim
ou será o contrário? não vemos fim... nem princípio
não vemos nem alfas, nem omegas, nem qualquer letra do alfabeto


há momentos que não há nada.
apenas as lufadas de inspiração e expiração que cumprem a função mínima de vida.

há momentos que olhamos para dentro de nós e não há nada

não há nada.
nem pensamentos, nem ideias, nem sonhos,
e... já nem sequer palavras.

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Autoria e Agradecimento

Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.

Todos os direitos estão reservados.

São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.