quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

a tempestade perfeita...

A vida é, na verdade, esmagadora na sua beleza e crueldade.
Contudo, não consigo deixar de a contemplar com admiração.
A tempestade perfeita…
em si própria uma grandiosidade... a conjugação de todos os elementos da natureza numa obra de arte... única! o significado em si e por si e, na qual, apenas somos idealizados como peças da composição.

Perante tal, qual a importância dos seus efeitos e danos colaterais?



E é tudo um movimento dissonante, anacrónico, duro, muitas vezes de mágoa.
E nada é certo, mesmo aquilo que desde o início se sabia errado, desde logo e por si.
Puro surrealismo da vida que compõe telas de permanente desencontro.
Dramazinhos, nestes nossos quotidianos insípidos.

A Tempestade (I)
uma tela deMatos

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Autoria e Agradecimento

Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.

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São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.