quinta-feira, 28 de abril de 2016
quarta-feira, 27 de abril de 2016
...dos olhos e dos olhares...
sentirias a intensidade do mundo em mim
e que corre em profusão
a vontade –que controlo- de te dar a energia
que flui e me arrepia
a partilha -quase dádiva-
deste sentimento e sentido que se revela para ti.
Se me lesses os olhos
-assim-
de pertinho, quase toque…
entenderias tudo isso e muito mais,
e que corre em profusão
a vontade –que controlo- de te dar a energia
que flui e me arrepia
a partilha -quase dádiva-
deste sentimento e sentido que se revela para ti.
Se me lesses os olhos
-assim-
de pertinho, quase toque…
entenderias tudo isso e muito mais,
e talvez! até a Ternura.
terça-feira, 26 de abril de 2016
...História de uma Cerejeira...
...tanto te
imaginei que aconteceste!!!...
A FLOR
em menos de
duas semanas
as flores dão
lugar às folhas...
o ciclo da vida não pára e cumpre-se!
apenas e…assim, na sua perpétua e sublime simplicidade!
o ciclo da vida não pára e cumpre-se!
apenas e…assim, na sua perpétua e sublime simplicidade!
A FOLHA
apenas sete
dias após, as flores murcham e cedem lugar aos frutos...
a Natureza vai-se completando e eu, pacientemente!!!!, aguardo o seu sabor...
a Natureza vai-se completando e eu, pacientemente!!!!, aguardo o seu sabor...
O FRUTO
segunda-feira, 25 de abril de 2016
SILÊNCIO (3)
.
.
Dou comigo a absorver o teu silêncio
(absorvendo o teu silêncio, fico tão cheia de palavras!)
.
.
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Dou comigo a absorver o teu silêncio
(absorvendo o teu silêncio, fico tão cheia de palavras!)
.
.
domingo, 24 de abril de 2016
sábado, 23 de abril de 2016
quarta-feira, 20 de abril de 2016
terça-feira, 19 de abril de 2016
domingo, 17 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
...perto de ti...
quinta-feira, 14 de abril de 2016
...sentido de pertença...
É fácil ficar nu.
É fácil dar e depois ir embora.
Difícil é despir o peito, confiar em alguém o bastante para ir até ao fundo, contar sobre os seus sonhos e medos, permitir que invadam o seu espírito, desmembrem a sua alma.
Nada é mais apavorante que a ideia de pertencer.
É por isso que a maioria prefere ficar nu e ir embora.
de Orquestrando
de Orquestrando
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Há qualquer coisa-de-quê!
Há qualquer coisa de quê nisto dos sentires…
Qualquer coisa de perplexidade, de inevitabilidade e até de destino,
seja isso o que for ou represente na premeditada sequência do Tempo sobre os dias.
Há qualquer coisa de quê!...
um quê de indefinido,de certeza, de receio, de desejo,
de ternura, tanta, tanta… quando o toque é aquele pelo qual se aguardou,
paciente ou impacientemente, em todos os dias de antes,
aquele que se anseia no presente, na certeza de código decifrado.
Como compreender o assomo de carinho que, então, assalta o pensamento?
Como entender a consternação quando a pele se arrepia com
a mera ideia de existência em qualquer lugar do espaço de vida?
E o valor dos gestos simples?
Daqueles, de entendimento que se completa,
sem grandes rodeios ou palavras de justificação por modestamente existirem?
São sentidos, são sentimentos…
sentires que se conjugam num qual quê sem pretensão a explicação.
E não existe dor…
apenas perplexidade pela água em profusão que saciou o inóspito e
pelo olhar que contempla o Outro na ânsia de se entender a si próprio,
esperando do Outro as palavras e os gestos de compreensão do seu enigma.
Há qualquer coisa de brilhante na definição dos sentires.
Um brilho próprio, quando o sabor e o cheiro nos deixam o corpo e
acompanham quem os arrebatou para si.
Há algo de inabalável que empurra as mãos e as cola na pele,
aí nesse lugar onde se sente o coração a bater e a latejar.
Há qualquer tipo de inebriamento nos passos que nos conduzem ao precipício,
onde nos atiramos por vontade própria, na certeza de amparo no éter.
Mas não é a leveza que se anseia.
Não é a leveza…
Qualquer coisa de perplexidade, de inevitabilidade e até de destino,
seja isso o que for ou represente na premeditada sequência do Tempo sobre os dias.
Há qualquer coisa de quê!...
um quê de indefinido,de certeza, de receio, de desejo,
de ternura, tanta, tanta… quando o toque é aquele pelo qual se aguardou,
paciente ou impacientemente, em todos os dias de antes,
aquele que se anseia no presente, na certeza de código decifrado.
Como compreender o assomo de carinho que, então, assalta o pensamento?
Como entender a consternação quando a pele se arrepia com
a mera ideia de existência em qualquer lugar do espaço de vida?
E o valor dos gestos simples?
Daqueles, de entendimento que se completa,
sem grandes rodeios ou palavras de justificação por modestamente existirem?
São sentidos, são sentimentos…
sentires que se conjugam num qual quê sem pretensão a explicação.
E não existe dor…
apenas perplexidade pela água em profusão que saciou o inóspito e
pelo olhar que contempla o Outro na ânsia de se entender a si próprio,
esperando do Outro as palavras e os gestos de compreensão do seu enigma.
Há qualquer coisa de brilhante na definição dos sentires.
Um brilho próprio, quando o sabor e o cheiro nos deixam o corpo e
acompanham quem os arrebatou para si.
Há algo de inabalável que empurra as mãos e as cola na pele,
aí nesse lugar onde se sente o coração a bater e a latejar.
Há qualquer tipo de inebriamento nos passos que nos conduzem ao precipício,
onde nos atiramos por vontade própria, na certeza de amparo no éter.
Mas não é a leveza que se anseia.
Não é a leveza…
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"Há qualquer coisa-de-quê!"
poema que integra a Antologia Poética 'Entre o Sono e o Sonho', Chiado Editora
terça-feira, 12 de abril de 2016
...EU!...
EU!
o verso e reverso de mim.
.
.
.
opacidade e transparência
sombras e dúvidas
esperança e luz
rugosidade dos dias
suavidade do ser
.
-Ar, frutos, folhas, caules, raiz, Terra-
ou será a razão inversa, até me perder no céu?
sexta-feira, 8 de abril de 2016
terça-feira, 5 de abril de 2016
NINHO 'palavra-abraço'
segunda-feira, 4 de abril de 2016
...toca-e-foge...
fotografia: Folk
Recordo-me que, na minha infância africana, uma das brincadeiras que jogava nos intervalos da escola –naqueles tempos em que brincar era ainda uma realidade presente e desejada em todo e qualquer momento livre- era o jogo do “toca-e-foge”.
Na prática, um jogo muito parecido com o que mais tarde na Metrópole identifiquei como “jogar à apanhada ou à agarrada”. Em Moçambique, tal era o “toca-e-foge”.
Associo essas memórias boas de tempos idos à minha vida de todos os dias e assim, com um meio-sorriso no rosto, comparo essa brincadeira à forma de estar e de ser de tantas pessoas que conheço, numa metáfora psico-analítica de caracterização de personalidades.
Há pessoas que entram na vida das
outras e mudam e interferem e recebem e tocam e depois… depois, simplesmente, fogem…
estão num momento, deixam de estar no seguinte… num dar e não-dar… num estar e
não-estar… por vezes, insistindo no jogo até nos fatigar as pernas (ou o
coração).
Em criança brincava ao toca-e-foge mas, invariavelmente quando almejava alcançar alguém, tocava e permanecia, ali especada, quedada no espaço e no tempo a agarrar o colega de folias, esquecida do obrigatório sprint que me faria ganhar a brincadeira.
Acho que ainda hoje sou assim… toco e páro e permaneço e, tal como outrora, também agora, invariavelmente, esqueço-me das regras que me fariam quiçá ganhar mais uma etapa do jogo da vida.
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Autoria e Agradecimento
Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.
Todos os direitos estão reservados.
São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.
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