Desejar ser feliz é uma frase-feita que não me serve
Ser feliz não está mais à frente no tempo e no espaço
está aqui e agora dentro de mim.
O que procuro não é a Felicidade…
Essa, encontro-a num dia de praia com amigos de sempre
na imagem que registo da flor singela de beira de caminho
Ser feliz não está mais à frente no tempo e no espaço
está aqui e agora dentro de mim.
O que procuro não é a Felicidade…
Essa, encontro-a num dia de praia com amigos de sempre
na imagem que registo da flor singela de beira de caminho
no regato de montanha, na frescura das manhãs,
no sol que nasce na janela do meu quarto e me tira todos os dias do torpor dos sonhos cálidos,
no abraço dos meus pais ou no beijo de amor da minha pequena filha
num cheiro, num sabor, num toque, num som, numa recordação…
Sou muito feliz em muitos momentos do meu dia.
Encontro-a –à felicidade- por aqui e por ali.
Sou feliz todos os dias, aos pedacinhos.
O que busco é a simplicidade de Ser
um sossego desassossegado
que me mantenha ao mesmo tempo em paz e em efervescência
O que busco é a aventura de saber viver a vida.
As asas crescem um pouco mais a cada dia que passa
por vezes, esse crescimento dói bastante, choro até, entristeço-me e questiono-me se vale a pena aprender a voar... se o chão não será, porventura, mais seguro e pacato…
Saltei para cima das nuvens, tentando fugir de mim, tentando encontrar-me... Tenho andado por aí a vaguear, vendo o mundo do lado de cima e vendo coisas que nunca tinha vislumbrado.
Ando por aí. Fazendo o que sei e o que não sei. Sendo o que sou e o que nunca fui. Tenho aprendido qualquer coisa... em ritmo lento de saborear.Tudo é lento. É lento o olhar, é lento o sentir. Seguro, porém.
Mas, as nuvens já não aguentam o meu peso
e aproxima-se célere o momento em que -obrigatoriamente- terei de aprender a voar.
Quero soltar-me por mim.
Por isso, sei que aprenderei a voar sozinha…
que me vou lançar no ar...
e flutuar no nada (ou no tudo?)
e berrar bem alto sobre o vale verde
e perder todo o medo.
O dia para aprender a voar está marcado.
no abraço dos meus pais ou no beijo de amor da minha pequena filha
num cheiro, num sabor, num toque, num som, numa recordação…
Sou muito feliz em muitos momentos do meu dia.
Encontro-a –à felicidade- por aqui e por ali.
Sou feliz todos os dias, aos pedacinhos.
O que busco é a simplicidade de Ser
um sossego desassossegado
que me mantenha ao mesmo tempo em paz e em efervescência
O que busco é a aventura de saber viver a vida.
As asas crescem um pouco mais a cada dia que passa
por vezes, esse crescimento dói bastante, choro até, entristeço-me e questiono-me se vale a pena aprender a voar... se o chão não será, porventura, mais seguro e pacato…
Saltei para cima das nuvens, tentando fugir de mim, tentando encontrar-me... Tenho andado por aí a vaguear, vendo o mundo do lado de cima e vendo coisas que nunca tinha vislumbrado.
Ando por aí. Fazendo o que sei e o que não sei. Sendo o que sou e o que nunca fui. Tenho aprendido qualquer coisa... em ritmo lento de saborear.Tudo é lento. É lento o olhar, é lento o sentir. Seguro, porém.
Mas, as nuvens já não aguentam o meu peso
e aproxima-se célere o momento em que -obrigatoriamente- terei de aprender a voar.
Quero soltar-me por mim.
Por isso, sei que aprenderei a voar sozinha…
que me vou lançar no ar...
e flutuar no nada (ou no tudo?)
e berrar bem alto sobre o vale verde
e perder todo o medo.
O dia para aprender a voar está marcado.
Mas a aventura de viver
-essa!-
não a sei sentir sozinha