domingo, 5 de julho de 2009

quando a natureza se transforma numa tela (os cardos)...

(recupero as minhas palavras... com novos cardos que encontro em outros caminhos...)

Os cardos que encontro no caminho
tão agressivos ao tacto –tão ariscos-
mas -mesmo assim-
com uma beleza que não sobressai ao primeiro olhar
-diriam genuína, assaz rude, assaz pura-

poderiam ser o símbolo da alma serrana
que não se vende, que não se dá
sem prova de confiança ou lealdade
como a relação íntima com a natureza
em que os espinhos não picam, mas protegem!

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Autoria e Agradecimento

Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.

Todos os direitos estão reservados.

São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.