(recupero as minhas palavras... com novos cardos que encontro em outros caminhos...)
Os cardos que encontro no caminho
tão agressivos ao tacto –tão ariscos-
mas -mesmo assim-
com uma beleza que não sobressai ao primeiro olhar
-diriam genuína, assaz rude, assaz pura-
poderiam ser o símbolo da alma serrana
que não se vende, que não se dá
sem prova de confiança ou lealdade
como a relação íntima com a natureza
em que os espinhos não picam, mas protegem!
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