Sou uma mulher que nasceu e cresceu junto ao mar...
O mar acalma-me e tranquiliza o meu espírito em eterna ebulição…
Porém, este dista duas horas -bem contadas- da minha serra e chegar até ele em dia de fim-de-semana é violento, isto é, se quero sentir os primeiros raios que não me deixam a pele tisnada…
Porém, este dista duas horas -bem contadas- da minha serra e chegar até ele em dia de fim-de-semana é violento, isto é, se quero sentir os primeiros raios que não me deixam a pele tisnada…
Por isso, opto pela “praia” das Rocas, aqui bem ao lado e que me permite um marejar a quinhentos metros de altitude -bem medidos-.
O dia passa-se… as crianças distraem-me…
quase me esqueço dos dias, que ficam ali ao lado, do outro lado da serra…
Acabo por ficar com pele de índia -não obstante a permanência debaixo do chapéu ‘made in spain’ e do factor 50 do protector solar-.Apesar do ardor, o avermelhado amansa o ar habitualmente meio ensonso da minha quase total brancura.A imensa piscina das Rocas está enquadrada no meio da vila e esta no meio da serra…
a frescura da água recorda-me que a Ribeira de Pera é a fonte permanente da praia, numa corrente que vem directamente do cimo da montanha… Hoje, a praia apesar do calor intenso está tranquila, longe dos dias de imensidões de banhistas e veraneantes.
a frescura da água recorda-me que a Ribeira de Pera é a fonte permanente da praia, numa corrente que vem directamente do cimo da montanha… Hoje, a praia apesar do calor intenso está tranquila, longe dos dias de imensidões de banhistas e veraneantes.
No alto de Santo António da Neve, o Encontro dos Povos Serranos distrai o povo da opção balnear. Ainda bem… as centenas de pessoas que, mesmo assim, languidamente se esticam ao sol, não são em número suficiente para me acossar o espaço e a intimidade.
É bom chapinhar por ali, quase ao despique com os pássaros que passam o dia a fazer voos rasantes e, mergulhar nas ondas mais alterosas criadas por equipamento sofisticado importado expressamente de países nórdicos (!!??)… E apesar do “mar” das rocas ser uma espécie de sucedâneo do mar autêntico, o dia é agradável e, por horas, quase me esqueço do verde e mergulho no azul.
É bom chapinhar por ali, quase ao despique com os pássaros que passam o dia a fazer voos rasantes e, mergulhar nas ondas mais alterosas criadas por equipamento sofisticado importado expressamente de países nórdicos (!!??)… E apesar do “mar” das rocas ser uma espécie de sucedâneo do mar autêntico, o dia é agradável e, por horas, quase me esqueço do verde e mergulho no azul.
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