domingo, 17 de outubro de 2010

fios muito ténues...




Fios muito ténues
nos ligam à vida, à sanidade, ao que é certo ou errado
nos ligam às situações, às pessoas,
               criando ou desfazendo tudo aquilo que importa ou não importa

Fios muito ténues
               quase diáfanos de transparentes
que na sua fragilidade representam um quase nada que pode ser tudo
               um tudo que nada é,
               um nada que avoluma em essencial
Fios subtis, delicados,
               quase débeis
que na sua honestidade identificam resistência e certeza.

Fios ténues que nos suportam no equilíbrio dos dias
entre o não sentir,
o desejar sentir,
o não poder sentir e
o simplesmente sentir

É este o mote…
'sente-se porque se sente…'
assim mo afirmaram,
assim o reconheço,
assim o sinto.


(fios muito ténues no dia em que uma história se emancipa e,
quem sabe? outra história nasce...)

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Autoria e Agradecimento

Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.

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São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.