domingo, 3 de outubro de 2010

escolho a pontuação (...)

algumas vezes, falamos das coisas sem palavras
(estas, tímidas ou discretas,
deixam-se estar por ali espreitando subtis)
o sentido surge, porém
fica,
permanece,
basta!
(serão precisas tantas palavras? 
porque preciso das palavras?)
falamos sem palavras o sentido do que não se diz
basta o sentido do que não se diz

por vezes,
às vezes,
basta-me o que não se diz

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Autoria e Agradecimento

Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.

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São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.