No Sábado, em Peniche, descobri que os projectos de vida - mesmo aqueles que imaginamos basilares, fulcrais, estruturais- por vezes, também têm prazo de validade.
Que os nossos ideais se transformam e, de quando em vez, também se esbatem.
Que os nossos ideais se transformam e, de quando em vez, também se esbatem.
Para onde foi o espírito de entrega e de luta de outrora?
No Sábado, em Peniche, os tambores não rufaram... nem as pessoas sorriram ou se entusiasmaram...O tempo invernoso numa primavera tímida não ajudou. A conjuntura ainda menos. Marquei presença num evento para me cumprir e me justificar de que ainda defendo um propósito... por quanto tempo?
Valeu-me a Declaração formulada que manifesta a esperança em novas posturas.
Valeram-me, ainda, as falésias e a amizade...
Valeram-me os pescadores e as nuvens pesadas de chuva a esfriar o calor de dentro...
Valeram-me as enseadas de águas transparentes e a aparente fragilidade das flores...
e a ilha no meu horizonte
Valeram-me os pescadores e as nuvens pesadas de chuva a esfriar o calor de dentro...
Valeram-me as enseadas de águas transparentes e a aparente fragilidade das flores...
e a ilha no meu horizonte
e o mar... sempre o mar...
a altivez das gaivotas e
a altivez das gaivotas e
as suas asas
onde os meus sonhos se embalaram...
onde os meus sonhos se embalaram...
Sem comentários:
Enviar um comentário